** Anya **

Eu observei, um pouco afastada, como Nico e Stefano cuidavam de Cat. Meus dedos se apertaram contra a lateral da minha coxa, as unas cravando levemente na pele através do tecido da minha calça. Não era ciúmes, não exatamente, mas algo mais profundo, mais amargo. Inveja. Por nunca te sido amada assim em toda a minha vida.

Nunca fui tratada assim. Nunca fui mimada, nem mesmo na dor. Nem o meu ex noivo, nem a minha família. ninguém nunca demonstrar me amar assim. Até mesmo o meu padrasto o único que sei que me ama um pouco, não era nem perto disso.

Stefano estava sentado na beirada da cama, seus dedos grandes envolvendo a mão frágil de Cat com uma delicadeza que me fez engolir seco. Seus olhos normalmente tão duros estavam macios, cheios de um amor tão intenso que quase doía olhar. Nico, por sua vez, passava os dedos pelos pulsos dela, verificando os machucados com um toque que era ao mesmo tempo clínico e íntimo, como se cada contato fosse um pedido de desculpas silencioso