Deixamos Pâmella na frente da sua casa e Peter dirige seu Mustang e estaciona atrás de nós. Ela sai para fora do carro e fica um tempo olhando para nós,dizendo que se divertiu e agradecendo. Peter se aproxima e entrega as chaves para a patricinha.
Pâmella me abraça novamente e eu a afasto delicadamente.
— Rubi — ela me chama. — Esse fim de semana vai acontecer uma festa de aniversário para a minha cunhada. Você e seus amigos estão mais que convidados.
Nos entreolhamos e sorrimos.
— Vai ser um prazer,Srta. Albuquerque — diz Peter que pega a mão de Pâmella e beija-a.
Pâmella fica surpresa e desconcertada.
— Nossa presença está confirmada — digo. Viramos para entrar no carro e olho para a garota mais uma vez. — Tenha uma boa noite,Pâmella.
Ela sorri e acena.
— Boa noite,pessoal.
Entro no carro e me ajeito ao lado de Cristiano. Pâmella atravessa os portões da mansão e começa a caminhar. Fico um tempo encarando a enorme casa,onde,em qualquer cômodo,Soraya pode estar tranquilamente vivendo