“Emiliano Quintana”
Eu estava olhando para o Martim chocado, ele não ia me sugerir isso, mas não mesmo! Ele não ia me sugerir usar a irmãzinha dele como falsa amante. Não, claro que não! Com certeza ele ia pedir que a irmã apresentasse alguma conhecida ou coisa assim. Até a Abigail encarava o marido de boca aberta. E a Abigail não se escandalizava com praticamente nada.
- O que foi, Martim? – A Pilar entrou na sala, parecia mal humorada.
Ao contrário do dia anterior, que ela revelou demais, agora ela parecia tentar se esconder atrás de um terno, calça e paletó ajustados perfeitamente e não justos demais, com uma camisa branca fechada até o pescoço e um colete ajustado ao corpo. Todas as suas curvas estavam escondidas e o seu bonito cabelo castanho claro preso em um coque formal. Seus olhos não estavam brilhando e ela não tinha aquele sorriso fácil e contagiante no rosto.
- Fala direito, aqui eu sou seu chefe. – O Martim a repreendeu.
- Ah, tá, vossa excelência, o que o reizinho da mam