Capítulo 119/ Mais uma vez.
Anna narrando.
Quarto branco, luzes fluorescentes, porta fechada, bip de aparelho de pressão, veia puncionada… merda… hospital de novo, não é possível, creio que a minha vida seja isso, me dar mal…
A pergunta é… onde está o meu marido? A única coisa que me lembro era de estar completamente desestruturada em cima do seu corpo cheio de sangue, mas e depois? Como eu vim parar aqui e por que não tem ninguém da minha família comigo?
Eu procurei algum celular perto de mim e não encontrei nada, a única coisa que consegui achar era um botão, parecido com aqueles de campainha. Eu apertei e esperei que alguém aparecesse para ao menos me explicar o que estava acontecendo comigo e onde estava o meu marido, o meu Viktor.
— Olá, querida… já era tempo de você acordar. — Uma senhora simpática, vestida de branco, falou assim que entrou no quarto. — Aposto que deve estar com fome, não é mesmo? Três dias não é nada fácil.
— Três dias? Como assim? — Perguntei, ignorando totalmente a pergunta da fome.
— V