161. Caminhando para a morte, parte 1

NikolaiSeguro Yulia em um braço enquanto dou água a Sasha com a outra mão concordando com a maioria das coisas que Tolya fala sobre precisarmos rever cada pequeno detalhe e coisas necessárias para operação para que não haja problemas inesperados.Sorrindo vez ou outra meu irmão não para de falar, apenas verifica se estou indo bem sozinho.— Tem sido um pouco comovente para a equipe de segurança ver as mulheres andando por aqui com armas em mãos, mas não parecem estar se preparando para criar uma grande problemática — conta-me girando o seu corpo quando uma batida na porta atrai a nossa atenção. Não esperávamos encontrar ninguém hoje, pelo menos não uma pessoa que fizesse questão de anunciar a sua chegada.— Pode entrar — digo e averiguo a entrada do sujeito

162. Caminhando para a morte, parte 2

Nikolai— Que merda é essa? — pergunto e o homem demonstra o seu nervosismo ao tomar um passo para trás para garantir que não será acertado por mim sem querer.Vislumbra a raiva através dos meus orbes. Imagina que a queimação em minhas veias é amenizada somente pelo bebê em meus braços que não tem ideia dos problemas que o mundo adulto pode ter.Viro-me ao escutar o som estranho feito por Sasha em sua cadeirinha, mas está apenas irritado por seu bichinho não se esticar como ele quer. Não parece ter acontecido outra coisa. O que alivia o meu coração, mas não ao ponto da fotografia de Aleksandra sair da minha mente, parece ter sido marcada a ferro para que nunca mais me esqueça.— Senhor, como disse, é um programa de luta, não tinha ideia de que colocavam mulheres também como lut

163. Caminhando para a morte, parte 3

Nikolai— Esse é o momento para esse tipo de felicidade? — me sinto um bastardo por perguntar, mas o que eu poderia fazer? Meu nervosismo deve estar se sobressaindo a qualquer coisa nesse momento, ela deveria entender.— Se tiverem visto o mesmo que eu sim — assegura ela ao olhar para meu irmão que está se questionando da mesma forma que faço, já que o que vimos é péssimo, ruim demais para que não consideremos as opções ruins, coisa que Aleksandra não queria que fizéssemos.— O nosso humor está uma merda porque Aleksandra está sendo usada como participante de uma luta até a morte ou quase isso — explica Tolya, já que eu não consigo abrir a boca para rebater quando continua a sorrir. Não quero passar dos limites com ela quando sei o quanto Aleksandra a estima, mas não deixo de pen

164. Caminhando para a morte, parte 4

Aleksandra— Você parece muito feliz em colocar a minha cara à vista — digo a vendo sorrir ao passar o dedo pelo tablet com alegria.É alguém que ama dinheiro, está escrito por toda a sua face e está animada que possa me foder e ganhar dinheiro em uma única jogada. Chegou a me agradecer pelo aumento de visualização do seu site.— Disse que faria você entender como as coisas funcionam, não sente como está muito perto de uma grande revelação? — fala como se fosse cair do céu alguma explicação que garanta a ela que compreendo o que anseia fazer, mas nada faria com que aceite os seus meios.Indivíduos estão sempre tentando conquistar algo, é um fato que não pode ser esquecido, mas o que os faz ser diferentes é os métodos utilizados. As escolhas não v&atild

165. Caminhando para a morte, parte 5

AleksandraAs pessoas se tornaram insanas ao ouvir o comentário dele sobre uma carnificina se aproximar, com certeza Valéria deve ter dito a ele que deveria tentar tirar o maior proveito que pudesse dessa luta para fazer com que mais pessoas apostassem.Criar uma expectativa também atrai muitas pessoas ainda que pela curiosidade momentânea e se gostarem do que virem podem ficar para sempre, pode ser no que ela está mirando ao me colocar nessa posição, porém, não sei se entende os riscos de uma inversão que é exatamente o que acontecerá aqui hoje.Quero que ela aposte muito no sujeito me olhando como se estivesse com pena de mim, pois assim perderá todo o seu dinheiro e ainda terá que suportar a minha cara quando eu vencer.— É hora de colocar os nossos lutadores no ringue. — Nunca que esse buraco poderia ser considerado um r

166. Caminhando para a morte, parte 6

Aleksandra— Você pode me dizer se tem família? — pergunto ao homem que me olha ao baixar um pouco o punho.Deve se questionar sobre a minha sanidade, dado que falar não é o melhor para o momento.— Só quero ter certeza de que no caso da sua morte a sua família possa achar o seu corpo. — Injuriado pelo que acabou de ouvir e escutando o aviso de que o primeiro round está pronto para ser iniciado vejo o tempo girando rápido como o movimento de suas pernas ao quererem me atacar. — Não teremos conversa pelo jeito.Dou dois passos para o lado ao me abaixar para que seu braço passe por cima da minha cabeça com uma boa abertura, dado que estava usando exatamente da sua altura para ter certeza de que me alcançaria e por seus braços serem longos tem um grande campo de ataque.Acerto um soco em seu estômago e depois u

167. Caminhando para a morte, parte 7

Aleksandra— Entendo que esteja irritado, mas bem que poderia ir com mais calma — zombo ao mover as algemas de uma mão para outra acertando a parte mole de seu joelho mais uma vez esperando que com o passar do tempo não possa suportar mais o seu próprio peso.O tempo não para de girar, uma vez atrás da outra com uma empolgação insana, parece estar pronta para dar ao público tudo que eles desejam e o que eu faria além de contribuir quando me jogaram aqui para fazer com que os ânimos se elevassem?Tenho certeza de que está sendo divertido perceber que o grande vencedor está tendo trabalho e que as coisas não vão melhorar muito nos próximos minutos e que se quiser ter certeza da sua vitória vai ter que ralar um pouco mais ao engolir a sua dor.Permitir isso não é um aviso da minha misericórdia?<

168. Caminhando para a morte, parte 8