Heitor
— Tem um policial lá embaixo e ele deseja falar-lhe.
— Um policial? Ele disse do que se trata? — O homem faz não com a cabeça e eu assinto.
— Diga que já estou descendo.
— Sim, Senhor! — O mordomo sai fechando a porta e eu saio logo em seguida. Um policial, que merda é essa agora?
— Ulisses, destranque a porta do quarto de hóspedes e está dispensado — ordeno quando entro no corredor e paro em frente ao quarto de Isadora.
— Tem certeza, Senhor? — Meu segurança me olha confuso.
— Tenho! — Após ele se afastar da porta, sigo direto para a escadaria e fito o homem fardado no meio da minha sala. Começo a descer os degraus sem pressa e ele para de observar a decoração quando nota a minha presença.
— Bom dia, Senhor D’angelo! Eu me chamo David Cavil. Sou policial da 11ª delegacia aqui do bairro e recebi uma denúncia de que mantém uma mulher em cárcere privado. — Franzo o cenho para a figura com fingida confusão.
— Uma denúncia? — Rio. — Isso é ridículo!
— A Senhorita Isadora Dixon se