Já comemorávamos mais de um ano em Berlim, as coisas estavam estabilizadas e David crescia cada vez mais rápido depois do primeiro mês, depois três, quatro, cinco, seis meses. Ele já não era tão chorão como antes, dormia a noite inteira, eu me orgulhava do meu pequeno. Às vezes ele olhava para mim carregando tanta ternura que fazia meu coração derreter, aqueles pequenos olhos verde-esmeralda me cativaram cada dia mais.
— Como assim você ainda não fizeram nada? — Vanessa pergunta incrédula.
Eu olho feio para ela enquanto procuro os mordedores do David espalhados pela casa.
— Porque eu ainda não tive tempo.
— Tempo para transar? Meu deus, Olivia. O pobre Austin deve estar subindo pelas paredes.
Coloquei o David na cadeira e dei o mordedor para ele que logo levou para a boca, os primeiros sinais de dentes estava aparecendo.
— Ainda não estou preparada, tem as estrias, manchas, e toda essa pele solta em mim.
Vanessa revira os olhos.
Eu havia me descuidado desde o nascimento de David,