Dominic sorriu quando eu entreguei os papéis de volta e guardou todos em uma gaveta na sua mesa. Nós nos encaramos e ele quebrou o silêncio.
— Quero que vá a um jantar comigo. Semana que vem, no Le Ponce. — Disse.
Le Ponce era um restaurante de gente rica, ele ficava situado em um bairro caro em nova York.
— Eu nem tenho roupa para isso, é um restaurante muito sofisticado.
— Isso não será um problema. Eu providenciarei isso. — Ele dá de ombros.
— Está bem.
Ele estende uma sacola para mim, não era qualquer sacola. Abro a mesma e lá tinha um celular, provavelmente de última geração.
— Este aparelho é para nós nos comunicarmos.
— Não precisava, nossa. — Abro a caixa.
— Não foi nada de mais. Agora você não terá mais preocupações.
Ele se aproxima de mim.
— A propósito, qual sua cor favorita?
Dominic não costumava invadir o meu espaço pessoal, exceto agora. Eu encostei minha costa na poltrona acolchoada, o acento estava quase me engolindo.
— Por que a pergunta? — Ele não responde, continua