Naquele instante, abri a porta com tudo e sorri de forma forçada, caminhando até Ane.
—Minha Ane está melhor? - Perguntei com a voz firme, mas só eu sabia a confusão que eu estava sentindo.
—Mamãe! Papai Rangel! - Disse ela com animação, fazendo meu peito congelar.
De repente, uma enfermeira entrou no quarto e segurou a mão d Ane, sorrindo para ela.
—Pequena, que tal tirarmos essa borboletinha do braço e irmos um pouco na brinquedoteca? - Perguntou ela atenciosamente, me fazendo perceber o que estava acontecendo.
Os olhares de Augusto não deixavam mais esconder nada. Ele era frio, calculista e tinha um sorriso vencido no canto dos lábios.
De repente a porta se fechou e a voz de Rangel soou, ecoando por todo lugar.
—E então, Agusto. Vamos direto ao ponto! - Disse ele com um leve deboche, recebendo um soco em seguida.
—Augusto, pare! - Gritei assustada, indo até eles, me colocando no meio. —Aqui não pe lugar para isso.
—Pode me bater a vontade. Se está me atacando é porque es