Nathaniel Meyer Donovan
O toque do celular morreu embaixo da camisa, mas antes que eu pudesse retomar o foco em Lúcia, ela falou, ainda com a voz rouca de prazer:
"Se quiser atender, tudo bem."
Neguei com a cabeça, levando a mão à cintura dela e a puxando de volta para um beijo lento, profundo.
"Não agora."
Mas o maldito telefone tocou de novo.
Fechei os olhos, encostando a testa no ombro dela com um suspiro irritado.
Ela acariciou meu rosto com delicadeza, e disse com aquele tom doce que me desmontava por dentro:
"Vai. Vai aten