Fátima é uma garota considerada diferente, ela acaba se apaixonando por sua colega de classe Melissa, e isso acaba gerando severas consequências. “Fátima, me ajude!" ele gritava e eu não sabia o que fazer, os policiais me seguravam e batiam nele, batiam nele como se ele fosse alguém muito cruel, consegui me soltar e corri até ele que sangrava no chão, os alunos assistiam ao “show”pela janela.
Leer más“Fátima, me ajude! “ele gritava e eu não sabia o que fazer, os policiais me seguravam e batiam nele, batiam nele como se ele fosse alguém muito cruel, consegui me soltar e corri até ele que sangrava no chão, os alunos assistiam ao “show”pela janela.
- Eu quero você longe da minha escola! - O diretor da escola se referia ao meu professor que havia apanhado dos policiais.
Eu não sabia o que fazer estava totalmente fora de mim. Acordei com minha mãe gritando, eu estava de pé na cozinha apontando uma faca para meus pais que me olhavam assustados.
- Fátima, se acalme minha filha, se acalme. - Minha mãe se aproximava lentamente de mim.
- Está tudo bem. - Meu pai me abraçou me fazendo soltar a faca e chorar como um bebê.
Me dirigi ao meu quarto e me deitei na cama, fiquei pensando no meu professor que havia sido preso por mim, aquilo me corroía por dentro. Amanheceu e eu nem tinha pegado no sono ainda, me levantei da cama e desci os degraus me espantando com meus pais quase se batendo, fiquei ouvindo.
- Bob, ela tem problema e precisa ir para um psicólogo querendo ou não! - Minha mãe gritava.
- Já disse que se ela não quiser não vou obriga-la! - Meu pai se levantou e veio a minha direção dando um pulo de susto. - Filha. . . não sabia que já tinha acordado.
Não disse nada e fui para a cozinha beber água, minha mãe veio e parou do meu lado engolindo seco e pensando no que dizer.
- Querida, Fátima. . . seu pai e eu estávamos pensando em te levar para um psicólogo.
Eu engoli outro gole da água amargamente e lhe dei uma olhada penetrante.
- Eu não sou louca!
- Fátima, não estou dizendo isso, é que você fez aquilo a semana inteira. - Minha mãe disse olhando para baixo.
Eu colo quei o copo d'água na pia e subi para meu quarto sentando no chão e pegando meu violão, dedilhando algumas notas. De repente percebi que um farelo caiu do teto, ignorei e continuei tocando, senti uma dor na cabeça e olhei para o teto me deparando com ele todo rachado, esfreguei os olhos e tudo tinha voltado ao normal, continuei tocando violão sendo interrompida com meu pai batendo na porta, me levantei e abri a porta.
- Querida se arrume já estamos de saída. - Disse meu pai me apressando.
Fechei minha porta e fui tomar um banho de banheira, meus pais estavam se mudando da cidade, pois eles estavam sofrendo preconceito depois do que aconteceu no colégio, fechei os olhos e respirei fundo, quando abri os olhos percebi que a água da banheira estava com uma cor diferente, estava totalmente preta, esfreguei os olhos e a água havia voltado ao normal, se meus pais soubessem que eu tinha essas alucinações eles me colocariam no manicômio, então eu preferia manter em segredo. Quando saí do banho e me vesti eles me esperavam impacientes sentados no sofá da sala.
- Que demora, o caminhão de mudança está esperando nós sairmos para eles terminarem de empacotar a mobília. - Meu pai disse bravo olhando para mim.
Assenti com a cabeça e fui para fora de casa colocando a touca da jaqueta, entrei dentro do carro e comecei a mexer no celular, meu pai e minha mãe entraram no carro e me olharam curiosos, não entendi a curiosidade e os olhei.
- O que foi? - Perguntei.
- Nada. . . - Minha mãe disse rindo.
Abaixei a cabeça e comecei a jogar um jogo bobo durante toda a viagem, a cidade era bastante longe e eu comecei a ficar entediada, me virei para a janela e observei a paisagem que me trazia más lembranças, observei vacas no pasto, porcos, e um cavalo que corria na mesma velocidade que o carro. De repente o céu começou a escurecer, tapei os olhos e abri-os novamente, meu pai percebeu.
- O que foi filha?
- Nada, estou bem. - Menti.
Minha mãe virou para trás e sorriu, queria descontrair colocando uma musica e cantando junto, logo meu pai começou a cantar junto me deixando mais estressada. Chegamos na nova cidade que tinha mais mato do que cidade, a casa não era lá aquelas coisa como meu pai dizia, a cidade não era uma cidade muito grande e as casas eram pequenas então me senti envergonhada, entramos dentro da casa que tinha chão de madeira por todos os lado, a casa era praticamente feita de madeira que faziam barulhos irritantes o tempo todo, subi as escadas e haviam dois quartos e um banheiro, subi mais uma escada e havia um quarto e um banheiro, peguei esse quarto pra mim e fiquei esperando trazerem as mobílias.
Ouvi meus pais subirem as escadas e baterem na porta.
- filha, lembra que eu te matriculei na nova escola? - Meu pai disse gentilmente. - Então, está na hora de ir.
Fui lembrar só agora que meu pai já tinha me matriculado antes mesmo de sairmos da cidade. Me levantei e segui para fora de casa onde os ajudantes tiravam a mobília do caminhão, entrei no carro do meu pai e o esperei, depois de alguns segundos meu pai entrou e deu partida sem olhar no meu rosto. Durante o caminho ele puxava conversa.
- Sabe Fátima, eu já morei aqui quando tinha sua idade.
- Hum. . . - resmunguei indiferente.
- Conheço um atalho para a sua nova escola. - meu pai me olhava pelo retrovisor. - quando eu for te buscar te ensino para não precisar mais vir de carro.
Eu estava praticamente sendo expulsa do carro do meu pai. Quando chegamos na nova escola percebi que ela era muito maior que a antiga, todos olhavam torto para o carro do meu pai. Um homem quase idoso veio andando com um sorriso amigável para perto do meu pai.
- Você por aqui novamente?
- Roger, quanto tempo não te vejo! - meu pai disse lhe dando um abraço. - Minha filha, Fátima, vai estudar aqui.
- Que ótimo, vou lhe mostrar a escola. - O homem disse me puxando pelo braço.
Ao entrar o homem não parava de falar, e eu não estava nem um pouco interessada em ouvir. Todos me olhavam como se eu fosse um extraterrestre.
No colégio havia um esquema de armários de parede e isso me surpreendeu bastante. Entrei na minha classe que aparentemente estava vazia, me sentei na carteira do fundo e esperei os indivíduos chegarem. Todos me olhavam muito, eu estava quase me escondendo.
- Bom dia pessoal. - Uma professora entrou alegremente. - Peço a todos que se sentem e prestem bem atenção pois temos uma aluna nova.
Senti uma pontada na cabeça quando percebi que tinha que fazer uma apresentação na frente. Me levantei e fui até a frente com as mãos no bolso.
- Meu nome é. . . Fátima e eu vim de uma outra cidade.
Todos me olhavam atentamente como se eu estivesse dizendo algo muito importante.
- Você é uma vampira por acaso? - Um dos garotos disse rindo. - Porque você é muito branca.
Todos riam de mim como se fosse uma piada muito engraçada. Eu voltei para meu assento e fiquei de cabeça baixa.
- Ok, vamos voltar a aula. . .
Alguém bateu à porta e a professora foi atender.
- Por favor, me deixe entrar.
A voz era doce, tão doce quanto a voz de um anjo, a voz me fez ir para o céu e depois para o inferno tirando minha alma do corpo, me senti numa montanha russa.
- De Novo, quantas vezes vou ter que dizer que nenhum aluno entra na minha sala atrasado? - minha professora disse fazendo gestos para a pessoa ir embora.
Não pude ver a pessoa mas pude sentir sua voz me possuir, passei o resto da aula lembrando da voz doce. Quando a aula terminou fiquei apreensiva para ver o dono da voz de anjo. Uma linda garota adentrou a sala de aula, pude sentir aquela mesma sensação quando a mesma falou, parecia que a classe toda ficou iluminada, eu apenas conseguia respirar com muita dificuldade. Ela me olhou com os olhos brilhantes da cor do céu azul, jogou seus cabelos folheados a ouro para o lado e deu um sorriso que me nocauteou no estomago. Eu abaixei a cabeça e suspirei, quando a olhei novamente ela estava me olhando e sorrindo, parecia que sabia o que tinha acontecido, mas para a minha decepção o mesmo garoto que havia me chamado de vampira estava a beijar seus lábios rosados. Ela a chamou de amor e isso me corroeu por dentro, foi como se eu tivesse levado um tiro e estivesse agonizando ao chão. No meio da aula a garota se aproximou de mim e sentou ao meu lado sorridente.
- Tem uma caneta para me emprestar? - Ela sorria cada vez mais.
Eu não respondi, peguei uma caneta e lhe dei, ela se levantou e foi para seu lugar e eu fiquei tremendo loucamente. A aula terminou e nós fomos para o intervalo e a garota não me devolveu a caneta, fomos dispensados mais cedo.
Meu pai me esperava do lado de fora sem seu carro.
- Oi filha, como foi a aula?
- Nada de mais. - Eu menti.
Meu pai abaixou a cabeça e suspirou.
- Vou te ensinar o atalho, mas é nosso segredo, ok?
Eu só fiz sinal positivo com a cabeça e seguimos pela floresta. Era uma bela vista, os pássaros cantavam e os raios de sol atravessavam as árvores, depois de uns minutos andando logo saimos de frente a minha casa.
- Viu, amanhã você vai para a escola sozinha. - Meu pai sorriu abrindo o portão.
Entrei em casa e fui para o quarto que já estava todo arrumado, me deitei na cama e fiquei pensando na garota dos cabelos dourados que pegou minha caneta.
Eu estava completamente surda, parecia que as palavras de Melissa eram mudas. Fechei os olhos tentando manter a calma. Alexia me observava, parecia estar odiando tudo que saía da boca de Melissa, mas eu sabia que era puro ciumes.- Fátima, está me ouvindo? - Finalmente consegui ouvir suas palavras.Olhei-a nos olhos assustada, meu coração palpitava vê-la desse modo, mas ao mesmo tempo eu sentia um tremendo medo de dizer que a perdoo e que está tudo bem.Daniel parecia um cão de guarda, não parecia agrada-lo vê-la tão próxima de mim.- Você pode me odiar para sempre, mas eu finalmente entendi o que quer dizer amar alguém e não ser amado. . . - Ela resmungava em meio de choro e lagrimas. - Mas você tem que saber que eu nunca faria isso para você se não fosse meus problemas. . .- Eu também tenho problemas.
Abri meus olhos lentamente, minha visão estava totalmente embaçada. Tentei mexer meus braços para poder esfregar meus olhos, mas estava completamente sem forças.Tentei me levantar, mas minhas forças ainda não me permitiam. Fechei meus olhos rapidamente ao ouvir o ranger da porta se abrindo. Eu sentia uma forte dor no peito, algo como o fogo queimando minha pele.- Eu só vou medica-la e depois vou sair para deixa-las a sós! - Uma voz feminina disse. - Prontinho. . . - Ouvi o barulho da porta se fechando.Senti uma mão suave tocar meus dedos. Ouvi alguns ruídos como um choro. Eu não reconheci, mas senti alguns pingos caírem sobre a minha mão, e alguns beijo nela também. Tentei abrir meus olhos, mas eu não conseguia enxergar além de borrões.Forcei meus olhos a ficarem abertos, mas foi em vão. Comecei a sentir um so
Melissa arrancou minha camisa e encarou meu corpo me fazendo avermelhar. Ela sorriu e reverteu a posições novamente podendo abocanhar minha barriga. Eu acabei me integrando de corpo e alma me deixando ainda mais frustrada.- . . . Você está me machucando profundamente. . . - Cochichei novamente deixando um pouco do choro afetar minha voz.Melissa ignorou completamente aquilo e continuou. Tro quei as posições novamente ficando entre suas pernas. Mordi a barra de sua roupa intima fazendo-a se arrepiar. Dei alguns beijos em sua cocha conhecendo melhor seu ponto fraco. Voltei a beija-la, desci para seu pescoço e terminei de despi-la. Minha mão a atacou fazendo-a gemer e, consequentemente, fazendo-me gemer também. Ela apertou meu pulso, e algo além de mim fez-me travar no mesmo momento. Eu não sabia o que fazer.- Está tudo bem. . . - Ela cochichou em meu ouvido me arrepian
Num piscar de olhos eu estava deitada sobre uma cama, e Markus beijava meu pescoço. Eu não conseguia rejeita-lo, meu corpo queria aquilo, mas minha consciência dizia para eu colocar um fim nisso.Noutro piscar de olhos e nós já aviamos nos despido. Meu coração palpitava com um certo repudio, pois lembrei-me daquele monstro do meu pai.- Markus. . . - Ele parou com os olhos arregalados. - . . . Seja gentil. . .Ele sorriu e continuou seu trabalho. Senti suas mãos em minhas pernas e logo senti um desconforto de seus dedos tentando me penetrar. Apenas fechei os olhos e soltei um gemido. Ele se posicionou e senti seu membro rígido tentando penetrar-se em mim. Soltei um gemido mais alto ao sentir aquela dor se espalhar em meu corpo e formato de prazer. Markus soltou um breve ruido e afundou seu rosto na cama. Eu estava completamente bêbada, não conseguia nem abrir a boca para dizer
Minha mãe me olhava furiosa, se pudesse me agarrava pelo pescoço e me estrangulava ali mesmo. Caminhei de cabeça baixa até ela e sentei-me no sofá ao lado de Daniel com cara de idiota.- Você acha que é assim? - Mamãe espanca a própria mão com um cinto de couro. - Você dá um sumiço desses e acha que vai ficar tudo bem?- Eu estou viva afinal. . . - Me arrependi amargamente de ter abrido a boca para falar algo.- Ah é mesmo? - Ela levantou meu rosto. - Você poderia não estar. . . afinal, você não vai estar mais viva daqui a pouco.Apenas engoli seco e encarei Joe que também parecia furioso.- Vocês dois guardam segredos um do outro. Isso vai acabar. - Joe se manifestou. - Vão ficar de castigo até o nosso casamento, e espero que até lá você n&
Meu peito parecia querer se abrir e cuspir meu coração para fora. Melissa desceu imediatamente até o lado de fora. O silencio era tão grande que eu podia ouvir os batimentos cardíacos de Melissa lá no máximo.- Meus pais saíram, se eles pegarem vocês falando comigo eu vou. . .- Ninguém perguntou sobre seus pais. - Alexia foi curta e grossa, seu rosto estava totalmente relaxado e sua voz baixa. Como ela conseguia se manter tão relaxada era um mistério.- Eu não posso falar com vocês, estou de castigo durante dois meses. . .- Não nos importamos com seu castigo. - Alexia ainda respirava normalmente e observava o seu azul cheio de estrelas.- Podemos entrar ou você quer conversar aqui fora? - Me manifestei com um pouco de receio.- C. . . Claro. . . - Melissa deu espaço para que nós passássem
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