— Cléo, um tal de Danilo não para de ligar. Não é esse o mesmo Danilo que queria me apresentar? — Erguendo o telefone, Guilherme questionou sua prima. Acabavam de chegar ao apartamento, e Cléo ainda retirava os calçados... — Cléo, não vai atender? — Questionou ao ver que ela ia até ao quarto. — Cléo.— Insistiu adentrando também o recinto.
— Eu não quero, não quero falar com ele. — Cléo admitiu entrando debaixo dos lençóis.— Como assim não quer Cléopatra, que conversa é essa? Não faz nem uma semana que estava me contando o quanto está apaixonada e queria se casar. O que mudou? — Guilherme questionou sentando na beira da cama.— Para quê? — Com lágrimas nos olhos, Cléo sentou bruscamente. — Para quê eu vou falar com ele, me apaixonar ainda mais, me casar e ter filhos? Para quê eu vou fazer isso? — Questionou entristecida.— Cléo, não faça isso. — Colocando as mãos em seu rosto, Guilherme pediu. Cléo mordeu os lábios para evitar chorar. — Cléo, nem