~ NICOLÒ ~
Bianca ficou parada ali por um longo momento, sua silhueta imóvel contra o brilho fraco da neve refletido nas janelas. Podia ouvir sua respiração, levemente acelerada, enquanto ela processava o que eu tinha acabado de perguntar.
— Sim — disse ela finalmente, sua voz baixa, incerta. — Esse nome é... comum para mim.
Comum. Não familiar. Não reconhecível. Comum. Como se fosse algo que ela sabia sem saber como sabia.
— Ele disse que é irmão seu — informei, observando sua reação mesmo na escuridão.
Bianca pensou novamente. Pude ver sua cabeça se mover, balançando afirmativamente de forma lenta, deliberada.
— Soa natural — disse ela, e havia algo quase surpreso em sua voz. — Como se... como se fosse verdade.
— Você se lembra dele? — pressionei gentilmente.
— Não — respondeu ela rapidamente. — Não é exatamente lembrar. É mais como... saber. Entende? Como se a informação estivesse lá, mas eu não consigo vê-la direito.
Assenti, mesmo sabendo que ela provavelmente não podia me ver cl