A manhã de sexta-feira amanheceu com um céu azul perfeito, como se a própria natureza quisesse abençoar a chegada da família Aguilar à propriedade dos Bellucci. Observei da janela do quarto enquanto o carro subia a estrada sinuosa, meu coração batendo com uma mistura de nervosismo e alívio. Era reconfortante ver rostos familiares depois da semana caótica que tivera.
Christian aguardava ao meu lado na entrada principal, elegante como sempre, mas com uma tensão sutil na maneira como ajustava repetidamente o relógio de pulso.
— Relaxa — disse a ele. — Eles não mordem.
— Seu pai pode não gostar muito de mim depois da última vez...
Não tive tempo de responder, pois o carro parou e minha família desembarcou em uma explosão de energia. Annelise foi a primeira, praticamente saltando do veículo com um grito animado, seguida por meu irmão Matheus, que assoviou impressionado ao ver a mansão. Meus pais vieram por último, minha mãe ajeitando o cabelo nervosamente, meu pai com uma expressão que ten