~ MARCO ~
O escritório de Christian na mansão havia se tornado nosso centro de comando improvisado. Ele estava debruçado sobre sua mesa de mogno, cercado por papéis e falando ao telefone com alguém em tom baixo mas urgente. Eu caminhava de um lado para outro próximo às janelas, sabendo que mesmo com os carros tendo saído da propriedade, eles certamente não haviam ido muito longe.
— Os advogados estão revisando toda a documentação — Christian disse depois de desligar o telefone. — Mas vai levar tempo para contestar formalmente os laudos médicos.
— Tempo que não temos — respondi, me virando para encará-lo. — Cada minuto que passamos aqui parados é um minuto que eles usam para fortalecer o caso deles.
Christian suspirou, passando as mãos pelos cabelos.