— Cris, vou fazer a revisão de um processo, não me passe ligações!
Entro em minha sala já avisando a minha secretária.
Eu estava as voltas com um processo muito delicado, meu cliente é um jovem de 24 anos que alega que sua namorada está grávida de um filho seu, mas não quer que ele reconheça a criança. Briga de casal, orgulho ferido... Mas meu cliente tem o direito de saber se a criança é filho dele mesmo ou não e se for, ele tem o direito de ter contato com a criança, assim com terá a obrigação de mantê-la.
Passei a tarde toda estudando o caso quando Cris bate em minha porta.
— Pode entrar.
Digo desviando minha atenção para ela.
— Desculpa senhor, é que a dona Lorena quer falar com o senhor, eu disse que o senhor não podia atender, mas ela insistiu e ameaçou vir aqui...
Cris estava nervosa.
—Fica tranquila Cris, eu sei como Lorena é. Pode passar a ligação.
Ela saí da minha sala aliviada e não demora muito o telefone da minha sala toca.
— Eu quero que essa mulher seja demit