ANA
Eu oficialmente odiei ser carregada. Assim como da última vez, levou pelo menos dez bons minutos para eu recuperar as rédeas da minha sanidade.
A falta de tempo me fez seguir Zero para dentro da mansão, mesmo que tudo o que eu quisesse fazer era parar, respirar e deitar.
Como eu esperava, a dupla pai e filho estava nos esperando na mesma sala onde Liam quebrou minha coluna.
Um sorriso malicioso puxou os cantos dos lábios de Gualterio ao me ver trotar atrás de Zero.
— Você chegou mais cedo do que eu esperava. — Liam comentou. — Ana não te parou?
A provocação não fez nada para um Zero que caminhava calmamente. Seus olhos permaneceram fixos em seu pai, que estava se deleitando com a sensação de vitória naquele momento.
Meu respeito próprio estava estraçalhado e meu orgulho ferido, mas para salvar Natália e permanecer ao lado de Zero, eu tinha que engolir esse veneno e esquecer todos os termos ideais que não eram para alguém como eu.
— Eu estive aqui. — Ele parou e meu nariz co