Capítulo 58. Filhos de Traíra
Três meses depois
Saulo estava olhando as plantações novas, quando o grito de sua fêmea ecoou por toda a Alcateia e ele saiu correndo, chegando em tempo recorde no castelo, subiu e entrou no quarto, mas Doroteia mandou ele se lavar e só então ele pode ajudar sua fêmea.
— Sente-se atrás dela, e deixe que ela segure em seus braços. — orientou Dorotéia.
Larissa ficou entre as pernas dele e agarrou seus braços, gritou por mais algumas vezes e quase que Saulo gritou junto, tal a dor causada pelo aperto dela.
— Nasceu! É um macho grande e forte. — disse Doroteia, segurando o recém nascido das mãos da parteira.
Logo nasceu o outro e a parteira sorriu, segurando a pequena fêmea com apenas uma mão, pelos tornozelos.
— É uma fêmea. Os dois têm ótimos fôlego e cordas vocais. — disse a parteira, rindo, enquanto os filhotes gritavam seu choro de revolta, pela dor do primeiro fôlego.
A dupla de filhotes foi colocada nos braços da mãe, que viu a energia que seus filhotes emanavam e soube que seu f