Rúbia olhou à sua volta e viu os diversos receptáculos de cristal e o povo adormecido.

— Você os encontrou! Que maravilha! Eu tinha certeza que você era a escolhida, mas não podia revelar nada.

— Quem são eles, vovó? São tantos e não entendo o que está escrito nas caixas.

— São nossos antepassados. Antes de serem totalmente dizimados pelos humanos e por outros sobrenaturais que não os aceitavam, praticaram o feitiço do sono profundo.

— Então, são… — Rúbia colocou seus dedos nos lábios de Dandara, impedindo-a de pronunciar em voz alta a espécie dos sobrenaturais que dormiam.

— Não pronuncie, querida, é perigoso para eles, enquanto ainda estão aqui.

Dandara refletiu no que sua avó falou e chegou a conclusão de que, tudo que havia acontecido na caverna, era por conta deles estarem ali.

Januzi também juntou os fatos e compreendeu o porquê das pedras preciosas protegerem o lugar. Haviam forças malignas forçando a entrada para dizimar por completo aquela espécie ou explorar o seu poder.

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