Eden e Cassandra passaram alguns minutos fora do salão de cabeleireiro, fazendo planos para o fim de semana. Separaram-se logo depois que a amiga recebeu um telefonema de sua assistente. Algo sobre um cano estourado.
"Deus, eu não fui feita para essas coisas!", Cassandra resmungou, colocando o capacete e pulando na moto.
"Obrigada mais uma vez", Eden gritou atrás dela, observando-a se afastar do meio-fio e correr pela rua, em direção ao seu estúdio, que ficava não muito longe do Teatro Civic.
Eden se virou para o carro e suspirou quando tocou seu próprio cabelo, desejando que tudo fosse um grande pesadelo, e que Franco não tivesse enlouquecido com a tesoura. Pelo menos era macio, consolou-se, destrancando a porta. O cheiro também era incrível.
Ela estava prestes a sentar ao volante quando seu telefone tocou.
Era um número privado e, apesar do bom senso lhe dizer para não atender — porque quem quer que estivesse do outro lado só queria vender seguro ou outros serviços pelos quais e