Nina acenou, se desculpando, e se afastou com o celular para atender uma ligação.
As pessoas ao redor, que a observavam, notaram que o sorriso em seu rosto se desvanecia gradualmente, sendo substituído por um silêncio imenso e uma expressão sombria.
Sua face estava pálida, e seus olhos revelavam um crescente pânico.
Não muito longe, Abelardo percebeu algo estranho e se aproximou rapidamente, fazendo algumas perguntas. Ao entender a situação, sua expressão se tornou grave.
Ele tirou seu paletó e colocou sobre os ombros dela, segurou seu pulso firmemente e a levou para fora da festa de comemoração.
— Nina, tenho certeza de que sua irmã vai ficar bem, confie em mim. Vamos voltar agora para a Cidade do Sol para ver como ela está. Não se assuste ainda.
Nina, sentada no banco do passageiro, se esforçava para não deixar as lágrimas caírem.
Ela abriu o WhatsApp, procurou por Álvaro e ligou para ele.
— Alô?
Álvaro, com uma expressão de dor, massageava as têmporas enquanto descansa