— Somos todos conhecidos, ajudar em momentos difíceis é o certo a fazer. Olha só, que educação!
Patrícia começava a achar Álvaro cada vez mais agradável aos olhos.
Ela o convidou a entrar:
— Entre e se sente. A propósito, Dalila foi a um encontro às cegas. Por que você também estava lá?
Álvaro, um pouco constrangido, apertou os lábios:
— Eu também fui a um encontro às cegas. Minha mãe anda me pressionando para casar.
As sobrancelhas de Patrícia se arquearam levemente, e um brilho significativo passou por seus olhos:
— Ah, entendi. Se sente, por favor.
Álvaro se acomodou no sofá, e uma empregada serviu um café, o colocando à sua frente. Ele pegou a xícara e tomou um pequeno gole, mantendo a expressão tranquila em seu rosto elegante, enquanto sua aura parecia mais acessível.
Aquele que, no ambiente de trabalho, era frio como gelo, estava surpreendentemente dócil.
Dalila lançou a ela um olhar de desprezo, pensando para si mesma que ele realmente sabia como fingir.
Patrí