Sabrina se sentia impotente.
"Essa pessoa tem problemas na cabeça?"
Observava pelo espelho, sem expressão alguma, e percebeu que Lavínia não só não demonstrava qualquer remorso, mas ainda a encarava com um ar de triunfo.
Sabrina não se conteve.
Primeiramente, pegou dois lenços de papel da caixa ao lado e os atirou em Lavínia, em seguida a encarou com sarcasmo:
— Srta. Lavínia, se você é incapaz de alcançar os lenços de papel, basta dizer diretamente, não há necessidade de tanta falta de educação, me encharcando.
Lavínia, enfurecida, jogou os lenços no lixo:
— Eu não queria um lenço. Apenas sacudi a água das mãos, quem mandou você ficar tão perto? O banheiro é amplo, você escolhe ficar ao meu lado, e a água espirra em você, a culpa é de quem?
Sabrina, perplexa, pensou:
"Então é assim que você quer jogar? Bem, isso certamente me despertou."
Com um sorriso que mais parecia um deboche, Sabrina se virou e lavou as mãos novamente.
Lavínia pensou que Sabrina estivesse assustada e, com os braç