Faíscas

O ar daquela noite sobrepujava o hálito da felicidade de qualquer outra. Não era muitas as vezes em que eu gostava do festins que minha avó organizava em sua fazenda, este, porém, era uma exceção. Nunca entendi porque ela não fazia suas festas na casa da cidade, visto que lá era grande o suficiente para isso.

No entanto, as festas de ano novo da dona Amanda exigiam uma pompa sem igual. Era por isso que todos conheciam e vinham. Ela não economizava nas bebidas e muito menos, nas comidas. Alugava um palco pequeno para os espetáculos e shows que ocorriam o dia inteiro. Sobre as cabeças, estendia varais com luzes amareladas, o que conferia um ar mais jovial a decoração retrô de fitas velhas, fotos antigas e flores brancas. Distribuia mesas redondas com toalhas creme que arrastavam até o chão e cadeiras de metal. Tudo isso no quintal gramado nos fundos da velha casa de madeira e alvenaria.

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