Aquelas paredes acizentadas e limpas passavam a sensação de frieza que condizia perfeitamente ao lugar. Cores neutras espalhavam-se por todas as partes e detalhes, mesmo os uniformes dos seguranças que faziam a vistoria dos presidiários. O cheiro de produto de limpeza barato causava-lhe certo enjôo e a cada puxada de ar que seus pulmões eram obrigados a fazer, mais ela se sentia tonta.
Makayla foi direcionada à uma sala igualmente cinza e parcialmente vazia. No local havia cadeiras dispostas em frente a cabines com vidros à prova de balas que dispunham de telefones que serviam de comunicação com a pessoa que estiver do outro lado, dois seguranças armados faziam a supervisão da conversa que viria a acontecer.
A jovem sentou-se em uma das cadeiras e aguardou.
Não demorou muito até que um apito soasse, indicando a liberação da porta lateral que dava acesso