“Hana”
Enquanto eu estava deitada na cama do hospital recebendo todas as minhas visitas, eu pensei muito sobre que atitude tomar com a Suzy e eu cheguei a uma conclusão, eu não era como a Suzy, má e egoísta. Então eu daria a ela uma indulgência e seria a última. Eu poderia denunciá-la, claro, junto com os dois comparsas, mas eu ainda queria acreditar que ela não ousaria tentar me tocar de novo. Quanto aos outros dois, eu denunciaria, se isso não implicasse a Suzy, a quem eu estava concedendo a indulgência.
Eu também sabia que ninguém conseguiria me entender, mas a verdade é que havia em mim ainda algum resquício de apego aquela mulher que me colocou no mundo, algo do qual eu ainda não havia me livrado totalmente, quer dizer, eu já havia desistido de que ela pudesse me amar e já havia decidido excluí-la da minha vida, mas eu não desejava o mal para ela e queria muito que ela entendesse que à partir daquele momento eu não existia para ela, ela nunca me quis mesmo, então que fingisse que