“Hana”
O Rafael tinha deixado de ir ao bar em um dia de muito movimento só para cuidar de mim, isso foi um gesto muito grande e significou muito pra mim que ele tenha colocado todas as coisas de lado para ficar comigo. Eu estava contente por ser um sábado e eu não precisar ir para o hospital com aquela aparência horrível. Meu olho sequer abria! Estava tudo doendo muito e eu parecia uma experiência de laboratório que deu errado.
Eu estava me olhando no espelho quando o Rafael parou atrás de mim, usando só aquela cueca que se ajustava ao corpo dele de uma maneira que evocava uma sexualidade escandalosa, porque o que tinha embaixo daquela cueca não se escondia e nem se disfarçava com aquele tecido, pelo contrário, parecia que ia rasgar a cueca a qualquer momento.
- Bom dia, minha flor! – Ele beijou a minha cabeça e eu estava perdida olhando os contornos do corpo dele pelo espelho. – Você está com dor?
- Está doendo, não vou mentir, mas o pior é o aspecto, olha, é como se eu tivesse feito