“Rafael”
Eu estava sentindo falta da Hana. Trocamos várias mensagens durante o dia, mas eu estava desanimado porque não ia vê-la. A noite no bar eu fiquei um bom tempo olhando do vidro da minha sala para o salão do bar, me lembrando de como ela estava sedutora no dia em que dançou pra mim. Não adiantava, todo o bar já me lembrava a Hana, a Hana dançando no salão, a Hana olhando pra mim cheia de tesão na escada, o meu escritório já tinha o cheiro dela e uma lembrança dela em cada superfície, já era tudo ela ali e quando ela não estava parecia que algo estava errado, faltando.
Mas ela precisava se divertir com as amigas e viver toda a vida da qual ela sempre se escondeu ou que lhe foi proibida. Eu não tiraria nada dela, não tinha esse direito, mas eu daria a ela cada experiência e todo o carinho que eu pudesse. No entanto, parece que o passado dela ainda era uma sombra.
Assim que eu desci as escadas do meu escritório para ir pra casa, eu trombei com um dos homens que trabalhavam para o