“Domani”
Eu estava ficando nervoso, o dia de ser levado para a cela coletiva estava chegando e eu ainda não sabia o que fazer. O Lustroso e o Frederico já estavam fazendo perguntas demais, talvez estivessem desconfiados, mas eles precisavam continuar achando que eu tinha dinheiro e poderia ajudá-los, mas na verdade eu não tinha nada.
- Farmacinha, vamos, visita! – O guarda se aproximou da cela. – Vai, você já conhece o procedimento.
- Domani, deve ser o seu advogado, fala pra ele que tem que nos chamar também, nós precisamos saber das coisas. – O Frederico estava me atormentando com a idéia de que o meu advogado deveria advogar para ele e o Lustroso também.
Eu apenas olhei para ele e saí com o guarda. Eu estava ficando a maior parte do tempo calado, pensando em como ia me livrar dessa situação. E agora eu pensava quem seria a visita, porque eu não tinha mais advogado.
O guarda me colocou dentro daquela salinha de novo, onde eu tinha conversado com a Marta e o advogado, mas dessa vez,