“Melissa”
Eu parei em frente a porta da casa e toquei a campainha. Era uma casinha antiga, dessas que têm o muro baixo e o portão nunca fica trancado. Era bem simpática até. A tal Viviane abriu a porta, parecia pronta para sair, mas quando me viu parada ali, parecia que tinha visto uma assombração.
- Você? – Ela perguntou surpresa, como se me conhecesse.
- Você sabe quem eu sou? – Eu estreitei os meus olhos.
- Quem é que frequenta aquele Clube Social e não sabe, Melissa Lascuran? – Ela perguntou e eu sorri.
- Ah, então você conhece a minha reputação. Que fofa! – Eu dei um sorriso falso pra ela.
- É, dizem que você é meio estourada. – Ela me encarou.
- Minha filha, estourada é a pipoca, eu sou doida varrida mesmo! – Eu a empurrei para sair da minha frente e entrei na casa. – Agora vamos nos sentar que eu vou te deixar escolher se você quer ser minha amiga ou se você quer ser a desfigurada do momento.
- Você está me ameaçando? Na minha própria casa? – Ela começou a elevar a voz.
- Não,