“Lisandra”
Eu saí da sala do Patrício atordoada! Eu precisava falar com a Manu, eu estava confusa e com milhares de pensamentos conflitantes. O que aconteceu naquela sala? Eu não era boba, nem tão inocente para não perceber que ele admirou os meus seios e esteve prestes a me beijar. Mas ele me detesta, porque iria querer me beijar? Porém, eu não pude me deter nesses pensamentos por muito tempo.
- Ah, pronto, pela cara já teve outra briga. – O Flávio parou em minha frente, me avaliando.
- Não teve briga nenhuma, Flávio. O que você está fazendo aqui? – Me desencostei na porta e me sentei o mais depressa que pude, pois eu estava de pernas bambas.
- Soube que o Patrício voltou. Vim falar com ele.
- Vou perguntar... – Mas meu irmão não esperou eu falar, abriu a porta e foi entrando. Eu precisava falar com a Manu. Chamei uma pessoa da limpeza para dar um jeito nos bombons pelo chão e assim que a funcionária entrou na sala, eu fui para a mesa da Manu.
- Cunhadinha, preciso falar com você. –