O rosto da senhora estava pálido como a morte, a chuva havia encharcado seus cabelos e roupas. Nessa aparência tão desolada, claramente não queria ser vista por ninguém, então cobriu o rosto com a manga e disse baixinho para Bianca:
— Muito obrigada, muito obrigada.
— Não precisa agradecer. Senhora, a queda foi grave? — Perguntou Bianca.
— Não muito... Ai! — Ela tentou mover o pé, mas uma dor aguda veio do tornozelo esquerdo, fazendo-a soltar um grito involuntário.
— Acho que torceu o pé. — Bianca a ajudou a se levantar. A serva, vendo a cena, correu para apoiá-la também, mas suas mãos estavam cobertas de sangue, provavelmente feridas quando tentou amortecer a queda no chão áspero e pedregoso.
Bianca franziu a testa e disse:
— Minha carruagem está logo ali na frente, tenho remédios e emplastros nela. Que tal virem comigo? Posso cuidar dos ferimentos de vocês lá.
A senhora hesitou:
— Isso... Isso não seria incômodo demais? Nem sei quem é a senhora...
Bianca respondeu:
— Sra. Giulia, meu