Capítulo 31. Lendas do passado
Quando abri os olhos, demorei um momento para entender onde estava e o que tinha acontecido.
Estava abraçada a Augusto, com a cabeça apoiada em seu peito, sentindo o cheiro dele. Eu deveria me afastar — esse tipo de intimidade era perigoso —, mas não queria estar em nenhum outro lugar.
Augusto me olhou, preocupado, e explicou que estávamos na casa da avó dele, em segurança. Não tenho muita certeza sobre o que aconteceu a seguir, de repente, eu estava beijando Augusto como se fosse nosso primeiro beijo.
No instante seguinte, me agarrava a ele, o beijando como se fosse minha bóia de salvação. Perdi-me na boca de Augusto, esquecendo as consequências de ceder a um homem como ele.
Se a irmã dele não tivesse chamado, eu teria me entregado a Augusto ali mesmo. Com a saída dele do quarto, recobrei um pouco da sanidade, saí da cama e vesti uma roupa. Alguém havia trazido malas com nossas roupas, teria que confirmar com Augusto quanto tempo ficariamos na casa.
Nosso quarto era um quarto comum