Capítulo 26. Irmãzinha querida
Precisei sair do treino direto para um banho gelado, com a porta trancada. Não porque achasse que o Augusto fosse invadir o banheiro, mas porque eu precisava de uma barreira segura entre mim e ele.
Em geral, eu conseguia fingir e ignorar a atração que existia entre nós. Funcionava, pelo menos até agora.
Entretanto o homem resolveu testar o meu juízo e a minha capacidade de resistência.
Augusto era um galinha, claro. Agora morava com uma mulher que não tinha dormido com ele. Será que eu era um desafio? Ou apenas a opção mais fácil?
Ele podia conseguir qualquer mulher, a hora que quisesse, e levar para o outro apartamente.Esse pensamento me deixou com um gosto amargo na boca.
Não, não. Eu não podia ficar triste imaginando meu futuro marido de mentira com outra. Era um casamento por contrato.
Não era um relacionamento de verdade.
Não havia amor.
Mas eu não podia negar que existia tesão, nada além disso.
Quando terminei o banho, Augusto já tinha ido embora. Me troquei e saí de casa.
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