(Esmen)
Um gosto terrível descia pela minha garganta, me fazendo tossir. Mal havia tentado, senti a mão de alguém sobre minha boca, forçando minha tentativa de aliviar a laringe a ser inútil.
Tentei me levantar, mas fui impedida; algo estava me segurando.
“Estou presa?”
Lapsos de memória começaram a surgir aos poucos, mas tudo que lembrava era basicamente Tauron.
Abri os olhos e imediatamente encontrei os azuis quase brancos, com seus cabelos negros e belo rosto acima de mim.
Meus globos oculares cresceram, e eu quis imediatamente me afastar.
“O que está acontecendo?”
Não tive oportunidade. Ele me prendeu de volta à cama com seriedade.
— Onde pensa que vai? — ele me analisou.
Tentei murmurar para que ele se afastasse, mas sua mão ainda impedia minha boca de abrir.
“Meu Deus, o que ele me deu enquanto eu apaguei? Veneno?” Debati-me, fazendo-o apertar minha nuca com certa força.
— Para, Esmen!
“Não, não. Que covarde!” Eu queria gritar por ajuda.
Ele sequer tentou me matar acordada; esta