[Aviso de conteúdo: Este capítulo traz descrições sensíveis de agressão, física e mental. Leia com cuidado.]
(Esmen)
Meus pais não se amavam; eu nem sequer conhecia meu pai, até ele me sequestrar. Minha mãe não tinha ninguém, apenas eu.
“Mãe… Como estará?”
— Serei eu a vesti-la, não serei? — a loira parou no centro do quarto, agora tinha a atenção em mim.
Como não podia me prender ao futuro assustador, tentei me prender à Ernest e suas crenças românticas.
— No dia do casamento? — minha garganta fechou com a última palavra.
— Sim. A alteza tem muitas opções aqui! — ela caminhou até o grande guarda-roupa.
Eu duvidava que ela encontrasse algo, mas qual foi a minha surpresa quando ela abriu as portas do móvel.
— Esses são os meus preferidos… — começou a tagarelar.
“Quando isso apareceu aí? Eu sequer saí do quarto.”
Alguém entrava no recinto quando eu estava dormindo?
Como Ernest sabia daqueles trajes antes de mim? Com o tempo, ela percebeu o meu desconforto, principalmente pelo fato de eu