Poliana sentiu seu coração apertar ao ouvir que queriam falar com ela.
Com um sentimento inquieto, seguiu a babá até a sala de jantar, onde Marcelo estava olhando o mercado de ações em um tablet.
Poliana se aproximou da cadeira em frente a ele, apertou as mãos e cumprimentou ele baixinho.
Marcelo desligou o tablet e sorriu para ela:
— Se sente.
Só então Poliana puxou a cadeira e se sentou, a postura rígida, as mãos colocadas no colo, os dedos entrelaçados revelando uma leve ansiedade.
Marcelo apoiou a mão esquerda na mesa, com as costas da mão segurando o queixo, seus olhos gentis mostravam um traço de preocupação.
Poliana, se sentindo um pouco constrangida sob o olhar dele, se apressou a falar:
— Tio Marcelo, o que você quer conversar comigo?
— Não tenha pressa. — Marcelo respondeu. — No jantar, você estava com dor de estômago e comeu muito pouco, vamos esperar você comer algo antes de conversar.
Poliana ficou surpresa e levantou os olhos, encontrando o olhar de Marcelo.
No jantar, de