De repente, Gustavo se virou, seus olhos longos envolvendo um olhar perigoso, como um predador prestes a atacar.
O coração de Guilherme paralisou, e ele desviou o olhar, se movendo desajeitadamente enquanto tentava pegar um cigarro no bolso.
Por sorte, Otávio se aproximou naquele momento, e Gustavo acabou desviando o olhar.
Otávio se agachou ao lado de Gustavo, estendendo a mão com certa firmeza, pressionando desde o peito do pé de Poliana até o tornozelo.
Quando tocou o osso do tornozelo, Poliana soltou um gemido de dor.
Guilherme virou a cabeça para olhar novamente.
— Dói aqui? — Perguntou Otávio.
Poliana franziu as sobrancelhas.
Perdida em seus próprios pensamentos, seu rosto expressando dor parecia incrivelmente encantador.
A respiração de Guilherme descompassou.
Ele não conseguia evitar que sua mente vagasse.
As mulheres que ele teve no passado... Nenhuma, com um simples gesto ou expressão, o fez se sentir assim, tão impulsivo.
Poliana era como um pêssego recém-maduro, suculento e