- Bruno, você chegou. - Erica ouviu o barulho do motor e saiu da loja. Ao ver o neto, a velha se aproximou com um sorriso. Ao ver que ele estava saindo do carro com as mãos vazias, ela sussurrou com uma voz descontente. - É assim que você vem?
- Vovó, como é que eu deveria ter vindo?
Erica engasgou.
Esse grande tolo sem romantismo!
Depois que ela, sua querida avó, deu uma de vilã da história e o importunou por vários meses, ele acabou se irritando e prometeu se casar com Aurora. Só assim, ele terminou sua solteirice. Caso contrário, com essa personalidade dele, ele ainda seria um solteirão aos quarenta anos.
- Nem sabe comprar um buquê de flores ou alguns presentes para Aurora?
- Ela não precisa deles. Temos uma varanda cheia de flores, ela pode apreciá-las toda manhã e toda noite.
Erica queria dar um chute nele.
Mas ela se conteve.
Afinal, ele era seu próprio neto, e ela ficaria com dó de chutá-lo.
- Bruno também veio? – Disse Madalena, saindo com o filho nos braços e cumprimentando o