Ela era conhecida na aldeia como uma mulher barraqueira que sempre foi forte e nunca baixou a cabeça para ninguém.
Ela insistia que seus filhos e netos também não se curvassem e nem pedissem desculpas a ninguém.
Mas não se sabe por quanto tempo ela conseguirá aguentar.
Aurora não fazia ideia de como a velha havia passado a noite, mas ela havia dormido tranquilamente, exceto pelo fato de que, ao amanhecer, sonhou com seus pais. No sonho, ela chamou por eles e estendeu a mão para pegá-los, mas foi em vão.
Quando acordou, descobriu que as lágrimas haviam encharcado a fronha do travesseiro.
Depois de olhar fixamente para o teto por um longo tempo, Aurora se sentou, pegou dois lenços de papel e enxugou as lágrimas do rosto, murmurando para si mesma:
- Pai, mãe, vocês estão sabendo dos problemas que a sua filha está passando, não é? Não se preocupem, minha irmã e eu não somos mais as mesmas crianças de quinze anos atrás, eles não conseguirão mais nos manipular.
Em seguida, ela pegou o celula