Dentro da empresa.
Depois de quebrar tudo que podia, Débora finalmente se cansou e sentou-se pesadamente na cadeira do chefe. Raquel estava ajoelhada em meio ao caos, com feridas na testa, nas mãos e nos joelhos, todas causadas por Débora, mas ela não tinha coragem nem de murmurar.
O assistente abriu a porta, viu a bagunça e tentou sair, mas Débora o chamou.
- Algum problema?
O assistente, nervoso, disse:
- O Sr. Isaac chegou.
Ao ouvir que Isaac tinha chegado, Débora suavizou um pouco sua expressão irritada.
- Peça para ele me esperar na sala de reuniões e mande alguém limpar essa bagunça.
- Claro.
O assistente saiu às pressas.
Débora olhou para Raquel, ainda ajoelhada no chão, e resmungou pesadamente:
- Se você fizer outra besteira dessas, pode ir embora!
- Sim. - Raquel respondeu tremendo, quase chorando.
Débora nem olhou para ela e saiu do escritório.
Ao sair, mudou imediatamente sua expressão para uma mais agradável e abriu a porta da sala de reuniões.
- Sr. Isaac, o