- Você aceita?
A voz do homem era rouca e profunda, com olhos brilhantes. Não dava para saber se ele estava realmente bêbado ou apenas fingindo.
Viviane pressionava firmemente os lábios, seu rosto se enchendo de vergonha e cor.
Ricardo se inclinou e capturou os lábios da jovem.
O cheiro do álcool a invadiu, deixando a cabeça de Viviane turva. No entanto, seus dedos agarravam firmemente o terno de Ricardo. Conforme ele se movia, sua mão deslizou e encontrou um batom.
O calor do corpo foi instantaneamente extinguido por água fria.
Ela o afastou abruptamente, ofegante:
- Eu preparei uma sopa para te ajudar a curar a ressaca.
Sem olhar para trás, ela entrou na cozinha e fechou a porta.
Ela bateu na própria cabeça, repreendendo-se por sua tolice.
Ricardo estava bêbado; ela não estava.
Se algo realmente acontecesse, como eles iriam conviver depois?
Mas a visão do batom a deixou desconfortável novamente.
Depois de acalmar seus sentimentos, Viviane saiu com a sopa.
Chegando perto do sofá, ela