Ricardo atendeu ao telefone rapidamente, parecendo estar de bom humor:
- Amor, precisa de algo?
A voz grave e magnética transmitida pelo fio do telefone ressoava em seus ouvidos, causando arrepios finos e densos nos braços de Viviane.
Ela se acalmou:
- Esta noite eu vou a uma festa de boas-vindas da empresa, você quer ir?
Ricardo sorriu maliciosamente:
- É uma festa de boas-vindas da sua empresa, eu sou um estranho, que papel eu teria lá?
Viviane ficou sem palavras.
Ela sentia que Ricardo estava fazendo isso de propósito.
- Claro que é...
- Sou o quê?
Ricardo esticou as pernas, olhando com um sorriso meio zombeteiro para um subordinado atônito, e virou-se, sussurrando sedutoramente.
- Um membro da família! Está bom assim?!
Viviane ficou sem palavras.
A voz de Ricardo baixou um pouco, magnética como um vinho encorpado:
- Finalmente você reconheceu o meu papel.
- Então, você vem ou não?
O rosto de Viviane estava muito vermelho.
Ricardo suspirou:
- Eu gostaria muito de ir a essa ótima opo