Gustavo olhou para a pintura que ele apontava, com uma expressão sombria no rosto.
— Isso pertenceu ao meu avô.
O rosto de Délcio ficou extremamente constrangido:
— Desculpe, Sr. Gustavo.
Gustavo se levantou e caminhou em direção às pinturas:
— Não tem problema.
Seu avô havia falecido tinha um bom tempo tempo, e ele ainda não tinha cumprido o desejo do avô.
Gustavo fixou os olhos nas pinturas, seu olhar caindo inevitavelmente na obra que Viviane havia lhe dado.
Seu avô realmente gostava de Viviane, embora a caligrafia que Viviane lhe deu fosse a menos valiosa, ele ainda assim mandou emoldurar.
Mas e Viviane?
Pensar em Viviane fazia o sangue de Gustavo ferver.
Ele tinha que encurralar Viviane, só assim ela acabaria se rendendo a ele.
Toda a atenção de Gustavo estava na caligrafia dada por Viviane, de modo que ele nem ouviu a voz de Délcio:
— Sr. Gustavo, vou sair para atender um telefonema.
Vendo que Gustavo não respondeu, Délcio considerou como uma permissão tácita, pegou o telefone e