- Se-senhora, será que você se enganou de pessoa? Meu nome é Jaqueline, não Velta... - Jaqueline falou com dificuldade, sentindo-se um pouco desesperada. Por que esse nome de novo? Quem era Velta afinal?

E onde diabos ela estava agora? Como ela desmaiou?

E ao olhar para o rosto da bela mulher que se parecia tanto com ela, Jaqueline sentiu um pressentimento ruim.

Dizer que entre milhões de pessoas dois indivíduos se pareceriam, era apenas uma coincidência. Mas agora, tendo duas pessoas tão parecidas com ela, ninguém acreditava que elas não fossem da mesma família.

Depois de perder a memória, Jaqueline ainda sentia que a família Amorim era sua família e não queria encarar essa situação.

Ao ouvir Jaqueline, a mulher de meia-idade ficou um pouco desconcertada e recuou de seu abraço.

Olhando para Jaqueline e tocando com carinho seu rosto, ela insistiu de forma teimosa:

- Sim, você é minha Velta, minha pequena princesa perdida há tantos anos.

- Exatamente, papai e mamãe só descobriram rece