Quando recuperou a consciência, Kayra percebeu que estava deitada em um quarto de hospital limpo e branco. Foi então que soube que não havia morrido, embora aquele lugar não se assemelhasse a uma simples sala médica rural.
Ela se moveu levemente, sentindo dores nos membros e uma ligeira tontura.
Ao ouvir um ruído, Cláudio, que se encontrava em outro quarto, se aproximou dela, um tanto surpreso:
— Você finalmente acordou? Como se sente? Há algo que a incomode?
Ela descreveu brevemente suas sensações, e Cláudio sorriu, dizendo:
— Então está tudo bem. Sua tontura se deve ao longo período de sono, você está com fome?
— Nós não morremos, então? — Perguntou ela, ansiosa.
— Claro que não morremos. Você acha que isto é o céu? — Brincou Cláudio. — Isto não é o céu, é o hospital da cidade.
— E... Meu tio? — Indagou ela, apressadamente.
— Seu tio partiu ontem.
— Ele não se feriu?
— Assim como você, sofreu apenas ferimentos leves, mas se recuperou rapidamente. — Disse Cláudio.
Kayra se tranquilizo