Kayra passou a noite em claro.
Às quatro da manhã, Bruna lhe enviou uma mensagem, informando que, após a investigação de um detetive particular, a placa do carro preto que ela se recordava estava correta, e a identidade do proprietário também não apresentava problemas, ele residia próximo à vila onde estiveram na noite anterior.
Consequentemente, o detetive concluiu que não se tratava de perseguição, mas sim de uma coincidência.
— Não creio que seja uma coincidência. — Ponderou Kayra, segurando o celular. Após um momento, decidiu ligar para Bruna, se mantendo firme em sua opinião.
— Se baseia em sua intuição? — Indagou Bruna.
Kayra confirmou:
— Quando aquele carro me seguia, algo parecia fora do normal, não posso crer que tenha sido mera coincidência.
— Todavia, o proprietário do carro e seu círculo próximo foram investigados e estão livres de suspeitas. Pedirei que prossigam com a investigação. — Bruna respondeu, confiante na amiga, embora sem provas concretas.
— Deixemos isso de lado