Enrico fechou os olhos, respirou fundo e se estabilizou.
Com o outro pé, que não estava machucado, ele suavemente levantou o tapete do chão e cobriu Kayra, depois apoiou as mãos dobradas no rosto e começou a admirá-la longamente e com satisfação.
A mulher dormindo parecia um gato preguiçoso que tinha tomado bastante sol.
Após algum tempo, a mulher no chão começou a mexer as pernas e abriu os olhos.
— Você acordou? — Perguntou ela.
Enrico rapidamente retirou seu olhar de admiração e colocou as mãos planas sobre as coxas:
— Acabei de acordar.
— Oh. — Kayra checou rapidamente para ter certeza de que nada estava exposto e então ficou aliviada.
Ela se levantou do chão e disse:
— Como está sua ferida? Consegue andar hoje?
— Consigo. — Enrico limpou o desejo preso de sua garganta. — Estou pronto quando você estiver.
— Eu também não tenho problema. — Disse Kayra. — Então, vou lá fora avisar o ancião, e nós podemos ir.
Mal Kayra havia saído para falar com o ancião, Enrico já estava mancando