Mounir pediu para o motorista ir comprar água, assim que possível, tentou acalmá-la, a deixou quieta, por mensagem pediu para o motorista também trazer chocolates, ficou em pé fora do carro, ao lado da porta dela, pegou a sacola e abriu a água, deu nas mãos dela
— Você está segura comigo, ninguém vai te punir.
— Tome a água, olha, sei que você gosta.
Deu os chocolates
— Minha família é muito grata, pelo o que fez.
Ela tomou um pouco de água, balançou a cabeça que não, para o chocolate, parou de chorar, ficou cabisbaixa com muita vergonha de si mesma, ele deixou a sacola no meio dos dois, seguiram viagem em silêncio, ela acabou adormecendo quando anoiteceu.
Quando chegaram em casa, Mounir a acordou mexendo sutilmente no braço
— Inaya, já chegamos. Acorde!
— Inaya!
Ela despertou no susto, se encolhendo com medo, ele continuou sério, sem nem conseguir olhar diretamente para ela
— Yalla! Precisamos descer juntos.
— Já chegamos em casa.
Ela olhou para fora como se estivesse com medo,