Os empregados saíram da sala correndo, enquanto Sebastian ainda me encarava sem nenhum pudor. Marília quase teve um infarto, vi suas mãos trêmulas.
— S-senhor...
Ele fez um sinal para que ela parasse de falar.
— Marília, saía. — Ordenou.
Balancei a cabeça disfarçadamente para ela.
— Agora!
Marília saiu da sala olhando para trás, quase corri com ela, porém Sebastian estava em frente a porta como uma muralha.
Desci o olhar até o chão. Meu coração palpitava no peito, pedi aos céus que ele não ouvisse.
Sebastian se aproximou parando em frente a mim, levantei o olhar tentando parecer confiante, estávamos a polegadas de distância, tão próximos que eu vibrei por dentro.
Ele não parecia furioso como eu esperava, o meio sorriso ainda estava estampado nos seus lábios púrpura.
— Sentiu minha falta? — Perguntou de forma retórica.
Pisquei algumas vezes, abri a boca, mas não saiu nada, ele estava tão próximo que me deixou desconcertada.
— Nem se você morresse.
Sebastian balança a cabeça para os lad